COVEIROS ESTÃO SEM RECEBER HORAS EXTRAS E DECIDEM SUSPENDER O TRABALHO AOS SÁBADOS, DOMINGOS E FERIADOS.


Com a medida o cemitério municipal poderá ficar fechado aos fins de semana e feriados, e os enterros só serão feitos de segunda às sextas-feiras.


Em reunião realizada na última segunda-feira (26), entre sindicato e os funcionários do cemitério municipal para tratar sobre os corriqueiros atrasos no pagamento das horas extras, os funcionários decidiram por unanimidade não realizar mais horas extraordinárias até a administração municipal regularize o pagamento das horas extras atrasadas.
Após a decisão dos servidores, o sindicato encaminhou oficio ao Prefeito Municipal (Ademir Lindo) e a Secretária de Administração (Viviane Reis) comunicando-os e dando o prazo para que até a próxima sexta-feira (02) seja regularizado o pagamento.
Os servidores chegaram a essa decisão pelo descaso com que os funcionários estão sendo tratado pela administração municipal, que está em mora com o pagamento das horas extras há pelo menos 6 meses e mesmo com o atraso a administração não dá nenhuma satisfação de quando fará o pagamento.
Os funcionários relatam que estão com prestações de financiamentos atrasados porque não estão recebendo os salários como deveriam, alguns correm o risco inclusive de perderem seus imóveis, o que vem causado grande apreensão no seio família desses servidores.
“A gente deixa nossas famílias em casa aos sábados e domingos para prestar um serviço para município e não estamos sendo pagos por isso, será que o Prefeito não sabe que temos filhos e família para sustentar, que precisamos pagar nossas contas” disse indignado um coveiro.
Chorando outro servidor disse: “Não posso perder minha casa.... eu só quero receber pelo que eu já trabalhei, só o que é direito meu!!”
O Presidente do Sindicato (Odirley Montesino) disse que tentará buscar junto a administração municipal uma solução: “A principio os servidores querem receber todas as horas extras que estão atrasadas (6 meses), mas não está descartada a possibilidade de ser feito um acordo para parcelamento, desde que a administração nos chame (o sindicato) para negociar”.
Nosso Presidente conclui dizendo ainda, que lamenta as coisas terem chegado nesse ponto, pois os maiores prejudicados serão as famílias enlutadas que muitas vezes terão que aguardar por dias para enterrar seus entes queridos, tudo por culpa da administração pública que não tem pago os funcionários em dia.